sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Ausência.

Venha para perto de mim, não posso viver diante da tua ausência, diante da tua falta.
A noite estrelada é escura, vazia, uniforme. Por que tem que ser assim?
Não sou bom suficientemente para você?
O que houve, que acabou com tudo que você sentia por mim?
Me olho no espelho, não sou mais o mesmo desde que você se foi.
Não tenho mais alegria.
Hoje quando te Liguei, fiquei surpreso ao ouvir seu "Alô"
e quase morro ao ouvir o seu "eu não te amo mais".
Espero que esteja feliz com quem você estiver.
Essa solidão me consome, me faz ver o que não existe, alucinações causadas pelo álcool execivo.
Tento me esquecer de você, mas nada é capaz de me fazer esquecer-te.
Dirijo em alta velocidade, essa estrada parece não ter mais fim, merda, por que estou fazendo isso?
A noite cai, a água da  chuva escorre pelo meu rosto misturando-se as minhas  lágrimas.
Bebo mais outra dose de Wisky e sinto meu corpo adormecer, devagar... E durmo.
Mas um dia se passa e eu preferia não ter que acordar novamente, viro para o lado, e sua falta é a primeira coisa que vem a minha cabeça.
Vou a mais um dia de trabalho, sempre a mesma rotina e agora tudo mais difícil, pois já não tenho mais você.

Folheio um livro pra tentar passar o tempo, mas logo sinto falta de você.
Quanto mais tento te esquecer, mais lembro de você.
Posso tentar amar várias outras garotas, mas nunca conseguirei subistituir o que eu sinto por você.

Um comentário:

  1. Este poema pode ser visto como único amor a uma pessoa insubstituível. Um derramamento de paixões transbordando para o que se chama poesia.
    Convido você a ler meus poemas:
    Google: Poemas de Neusa Azevedo

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